Resenha: A Menina mais Fria de Coldtown

15/08/2016

Tana é uma menina comum de uma cidade comum com uma vida comum; só que não. O mundo onde Tana vive é cercado por vampiros e esses por sua vez são cercados dentro de cidades denominadas Coldtown. Quando li a sinopse do livro e vi a divulgação da Novo Conceito em cima dele entendi coisas completamente diferentes do que mostra a realidade da historia (e confesso que achei que ficaria com um pouco mais de medo). Mas não faço esses comentários como um modo de dizer que estou decepcionada com o livro, muito pelo contrário.

foto: Silviane Casemiro • +Estilhaçando Livros 

O primeiro ponto que me chamou atenção na história foi o modo como à autora tratou o modismo vampiro no mundo atual. No mundo de Tana os vampiros se propagaram com uma rapidez exuberante e então o governo precisou tomar providencias, criando as Coldtowns (tem várias espalhadas pelo país) que são cidades – a Coldtown em questão fica na cidade de Springfield – e nelas além de morar vampiros também existem pessoas que escolhem, por livre e espontânea vontade, morar em um local como este, já que na maioria das Coldtowns existem câmeras e transmissões de festas glamorosas pela internet. Claro que existem regras e protocolos a serem seguidos, caso um humano sem o Resfriado (como eles chamam quem esta infectado), resolva se mudar para uma Coldtown. Coisas que a história por si só explica.

Depois da festa sangrenta da fazenda, onde todos os amigos de Tana morreram, ela encontra seu ex-namorado Aidan – um garoto chato, arrogante e metido – e um vampiro em um quarto amarrados. Tana sabe que Aidan esta com o Resfriado e por isso sabe que ele tem duas opções: Esperar o Resfriado passar – algo que leva 88 dias – ou deixar que ele se transforme em um vampiro. De qualquer maneira as duas opções os levam a Coldtown. Sem esquecer o vampiro, que aparentemente esta sendo caçado e torturado por outros vampiros por algo que Tana entende vagamente de acordo com os documentários sobre vampiros que assiste na internet. Apesar do livro ser narrado em terceira pessoa a autora consegue te passar a emoção e dúvidas que os personagens sentem ao longo da jornada até Coldtown e isso apenas se intensifica quando eles chegam até o destino final. Durante a narrativa tem alguns flashbacks de Tana e Gavriel (o vampiro) que se tornam fundamental para entendimento do caminho de Tana até a decisão de ir para Coldtown assim como para Gavriel os motivos que o levaram até a fazenda e como ele aceitou tão facilmente ser levado para Coldtown.
– Você parece louco – disse ela – Bem, não parece tão louco assim.
– Em uma parte do tempo, não sou, mas o restante do tempo é a maior parte do tempo. E, quando estou louco, infelizmente, sou todo apetite.

Eu me apaixonei por Tana. Ela é o tipo de pessoa que liga o f*da-se para a vida e faz as coisas do jeito que ela bem entende, mas isso não a deixa chata ou arrogante, muito pelo contrário. Em alguns momentos ela se deixa manipular pelas outras pessoas ao seu redor, ou deixa a sua bondade atrapalhar seus planos, porém quando toma uma decisão fica totalmente determinada a ir até o final.
Já Gavriel se mantem misterioso o tanto quanto pode na história, em alguns momentos da até nos nervos tentando entender o que ele esta planejando, o que ele vai fazer; porém, apesar de todo o mistério e da ideia que ele pode acabar se revelando o vilão da história, é muito fácil gostar dele – afinal, quem resiste a um vampiro bonito, misterioso e carismático?
Todas as noites, em todas as Coldtowns, pessoas morrem. Pessoas são frágeis. Elas morrem devido a erros, overdose, doenças. No entanto, a maior parte delas morre… de Morte.
A morte bebe a calidez das pessoas até que suas veias estejam secas. A morte se esquece do controle.

7 comentários

  1. Oi Silviane, tudo bem?
    Gostei da resenha, mas achei a premissa e o enredo... estranhos.
    Não sei se leria, a trama não me convenceu. :/
    Beijos,

    Priscilla
    Infinitas Vidas

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  2. Que resenha maravilhosa Sil, não conhecia esse livro, fiquei curiosa. Beijos.

    Visite: https://carpediemmica.blogspot.com.br/

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  3. Oi Sil, tudo bom? Já faz um tempo que to querendo ler esse livro, sua resenha ficou ótima, espero poder ler ele em breve ^^

    Beijos
    https://resenhaatual.blogspot.com.br/

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  4. Já li algumas resenhas sobre esse livro.. a capa e a sinopse me atraem bastante, mas ainda não tive a oportunidade e tempo de ler :P
    A história é bem curiosa né?!!

    www.vivendosentimentos.com.br

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  5. Oi Sil,
    Gosto muito desse livro por ele ter essa pegada diferente. Lembro que quando eu li achei que ia ser bem de terror, mas mesmo não sendo, gostei muito.
    Gavriel foi um dos personagens que eu mais gostei com esse ar de mistério.
    Bjs e uma ótima noite!
    Diário dos Livros
    Siga o Twitter

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  6. Oie Sil =)

    Leio sempre boas resenhas dos livros da Holly, mas confesso que eles não me chamam muita a atenção. Até cheguei a ficar um pouco curiosa em relação a esse. Mas com o tempo a curiosidade passou.

    Ótima resenha!

    Beijos;***

    Ane Reis.
    mydearlibrary | Livros, divagações e outras histórias...
    @mydearlibrary

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  7. Oi, Sil!
    Tenho esse livro na minha estante e quero muito lê-lo! Realmente um vampiro assim não dá pra resistir! rsrs
    Parabéns pela resenha!

    Beijos,
    Eli - Leitura Entre Amigas
    http://www.leituraentreamigas.com.br/

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