Resenha: Os Crimes da Rua Morgue

29/11/2017



Por diversas vezes eu me vi curiosa para ler algo de Edgar Allan Poe. Um autor pioneiro na literatura policial, influenciados de outros gêneros e claro, querido por muitos. Eu sempre tive um certo com receio com autores e livros clássicos, além de contos, mas as vezes é bom sair da zona de conforto e ler algo novo. E juntei tudo isso para ler, pela primeiras vez, uma obra dele. A experiencia como um todo foi bacana, mas não me vi apaixonada por sua escrita como muitos colegas são na blogosfera.

O livro tem diversos contos que misturam fantasia, suspense e terror. Todos eles tem aquele elemento oculto que faz o leitor ficar curioso com o seu final, que por diversas vezes, me decepcionou não apenas por eu ter achado um final bobo e sem sentido mas também porque depois de uns três ou quatro contos eu já estava até começando a adivinhar qual seria o possível final daquilo. Inclusive tem dois contos que eu considerei o final praticamente idênticos, salvo por alguns detalhes. Se eu lesse esses contos de forma aleatória ao longo da vida eu poderia ter gostado bastante, mas lendo em sequencia a experiencia foi um pouco ruim.


O conto que da título ao livro com certeza deve ser mencionado. Ele é simplesmente genial. Toda a forma como o autor conduziu o autor em poucas páginas até o final me deixou bastante surpresa. Ele nos apresentou aos personagens, ao crime, aos fatos e a solução sem enrolar, sem acrescentar coisas para confundir o leitor. Foi bem direto, detalhado no que tem que ser.

Além deste tive dois contos favoritos: O Gato Preto e Enterro Prematuro. Em O Gato Preto temos um personagem que se vê assombrado por seus erros do passado e em Enterro Prematuro um homem que tem catalepsia.
As fronteiras entre a vida e a morte são vagas e imprecisas. Ninguém pode dizer, com certeza, onde começa uma e termina a outra.
Enterro Prematuro

No geral é uma leitura que vale a pena principalmente para conhecer o autor e, como leitores, conseguirmos perceber referencias de suas obras e seu estilo em livros da literatura moderna.

8 comentários

  1. Gente que livro maravilhoso, realmente eu adoraria ler e seria uma ótima pedida para mim, sua resenha ficou ótima e ainda mais sendo Poe, linda essa edição e sei que vai fazer muito sucesso!
    Beijinhos

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  2. Oie
    que edição mais linda, como não querer essa edição na estante? muito legal sua resenha e sua dica, estou bem curiosa e vai para a lista de desejados

    beijos
    http://www.prismaliterario.com.br/

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  3. Oi, tudo bem?
    Eu confesso que meu único contato com a escrita do Poe foi um verdadeiro desastre. Há muito tempo, li alguns contos do autor para a aula de literatura na escola, incluindo o que dá nome a este livro, e odiei todos. No entanto, acredito que foi uma falta de preparo do professor que passou contos do Poe para alunos do fundamental.
    Talvez hoje, com mais bagagem, eu teria uma impressão diferente. Mas o trauma ficou e não tenho a menor intenção de ler.
    No entanto, adorei sua resenha e fico feliz que você tenha gostado tanto da leitura.
    Beijos!

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  4. eu amo contos, amo terror e amo clássicos hahahaaha Poe é fantástico <3
    O gato preto é um dos meus preferidos...e essa edição tá linda de morrer *--*

    bjs0...

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  5. Muito boa a resenha, adoro livros assim. Mas além do seu conto preferido fiquei curiosa com o enterro prematuro, o nome é bem impactante.
    bjs
    Elisabete silva
    www.euinsisto.com.br

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  6. Poe é maravilhoso e eu to querendo muito ler esse livro, to ansiosa pra ele chegar <3

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  7. Oi
    Gosto muito de ler Poe! O Gato Preto está na lista dos meus contos favoritos do autor! Achei muito bonita essa edição!
    Bjus

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  8. Oi Silviane,
    Preciso dar uma chance para os clássicos. Muita gente ama o Poe e como vc disse na sua resenha: ele é o pioneiro da literatura policial, influenciando muitos atores e personagens modernos. Mais uma vez fico com receio por ser um livro de contos. Esse sentimento que você descreveu sobre os finais serem bobos ou sem sentidos é o que sinto na maioria dos contos. Acho que é difícil mesmo desenvolver bem a história e os personagens em pouquíssimas páginas.
    Beijos,
    André | Garotos Perdidos

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