A história, contada através de cartas, nos mostra a viagem de Talbot até a Austrália. Ele escreve essas cartas para um tio e que logo nas primeiras páginas conhecemos a personalidade um tanto quanto chata do rapaz. Vindo de uma família mais nobre ele acredita que as pessoas do barco devem lhe respeitar e até mesmo bajular, mas ao ver que isso não acontece acaba se irritando — principalmente com o capitão que pouco lhe da moral.
Mesmo sendo através de cartas, praticamente um diário de bordo, o livro não é tão fácil de ler. Há diversas expressões especificas da vida marítima, o narrador não é uma pessoa muito agradável de se acompanhar e, em alguns momentos, eu não sabia muito bem os objetivos do autor com essa história até que o verdadeiro conflito entre os personagens acontece e passa a ser estabelecido que há uma metáfora utilizando o barco como a sociedade e as pessoas ali cumprindo o seu papel nela. De certa forma pode-se comparar essa história com o próprio O Senhor das Moscas, apenas trocando a ilha pelo barco e os personagens crianças sendo designado a um adulto aqui.
É uma boa leitura, mas que em alguns momentos se torna lenta. Eu demorei muito para ler comparado com o clássico do autor, infelizmente, eu não gostei tanto assim. Mas sei que há muitas leitoras que adoram histórias marítimas e epistolas, então é uma ótima combinação.
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